Pensei hoje nessa temática de post, depois de ter uma reunião com uma cliente que é proprietária de um delicioso e aconchegante restaurante, aqui em Bonito!… e espero que este conteúdo ajude empresários como ela, a perceberem a importância de se comunicar corretamente no terceiro milênio!
Imagino que você já tenha percebido que a comunicação mudou muito nos últimos 10 anos e que a perspectiva é de que continue a mudar com uma velocidade absurda pelos próximos anos. Então se você é como eu da geração que aprendeu datilografia, vou te dar uma dica: CONECTE-SE! Mas conecte-se com vontade: faça cursos sobre comunicação e mídias digitais, assista vídeos sobre o assunto, participe de comunidades que discutem as mídias no novo marketing, crie perfis e interaja nas plataformas de WhatsApp, Snapchat, Instagran, Telegram, Periscope e o já tradicional Facebook. A sobrevivência do seu negócio no turismo pode depender isso, sabia?!?

Estudar estas novas formas de comunicação é o começo para entender como vender melhor seus produtos e serviços para esse novo público conectado e cheio de desejos e expectativas novas! E o melhor de tudo é que existem ferramentas incríveis hoje para acompanhamento de resultados de suas postagens e investimentos em mídias que permitem avaliar continuamente o êxito (ou não) dos passos dados em busca dos clientes. Convenhamos que é muito melhor do que ficar distribuindo panfletos em sinais de trânsito… ou deixando seus panfletos em balcões empoeirados.
Não importa se o seu negócio é online ou off-line! A internet é o melhor e mais eficaz meio de comunicação com o seu cliente! Ela permite que você e sua empresa estejam mais próximos do público-alvo, conhecendo e interagindo a partir das necessidades e desejos dele – o que o permitirá mais do que entender o que ele precisa, mas qual a importância e o real significado que isso tem para ele.
No Turismo estes novos canais de comunicação oferecem uma oportunidade ainda muito maior de reverter ações orquestradas de divulgação, em vendas de qualidade e aumento de faturamento, sem depender tão diretamente da indicação de guias, motoristas ou agências de turismo. Penso que o uso destes recursos pode ser a libertação de muitas empresas que se veem oprimidas em função do grande número de comissionamentos que são obrigadas a oferecer para diferentes “parceiros comerciais”.
As empresas do segmento de turismo no Brasil estão bastante habituadas a usar e considerar os resultados das avaliações no TripAdvisor como um importante termômetro sobre seus serviços e produtos. Alguns empresários olham os comentários e notas diariamente, não apenas de sua empresa, mas de seus concorrentes, e a partir daí tomam decisões sobre formas de pagamento, realinhamento de atendimento, qualidade dos alimentos servidos e demais serviços prestados. Mas chamo a atenção de que esta postura é reativa!

Ou seja, apesar de se estar em ação e ouvir o cliente, por outro lado não há um canal ativo e proativo de comunicação, onde a empresa divulgue, por exemplo, no caso de um restaurante, seus pratos, as harmonizações adequadas com vinhos ou cervejas artesanais, o cuidado com a decoração e os detalhes, ou ainda que valorize a equipe e a expertise dos Cheffs (sejam eles profissionais lapidados no cotidiano das cozinhas ou formados em escolas renomadas). Divulgar e comemorar pequenos resultados do dia-a-dia com seus clientes e seguidores nas redes sociais, ajuda a humanizar e aproximar sua marca da vida real. Ou ainda ajuda a criar uma atmosfera de sonho e experiência única, onde seus seguidores desejem estar para conseguir vivenciar da mesma fonte de encantamento!
Perceba que ninguém quer comprar um prato de comida ou um quarto com ducha. As pessoas procuram um sabor delicioso e inesquecível que marque sua viagem, que venha tão bem apresentado que mereça ser fotografado e compartilhado no Instagran. Desejam uma noite de sono restaurador, que permita acordar renovado no dia seguinte para tomar um café da manhã que encha os olhos e que compense acordar antes das 8h nas férias! Se a preocupação dos clientes enquanto turistas fosse um prato de comida, as cantinas que vendem PF (prato feito) estariam ricas!
Escute, você pode estar pensando agora, que boa parte dos clientes busca preço… e eu te digo que não estamos falando sobre isso! Você pode até vender pastéis ou espetinhos, não importa, mas a apresentação, o cuidado, a limpeza e a comunicação com o cliente deve seguir os mesmos passos que um restaurante requintado! Isso porque estou falando de posicionamento mercadológico e relacionamento com o cliente! O que em cidades turísticas é fundamental!!
Peço que você reflita um pouco sobre como as pessoas ficam sabendo que sua empresa existe e que tipo de relacionamento você tem com seus potenciais clientes! Você coloca anúncios em portais, faz parcerias com agências online, paga comissionamento para guias, motoristas e agências? Legal… Mas e com o cliente? Como você fala com ele? Você depende que outras pessoas vendam você? Será que essa estratégia está adequada?
Espero ter jogado suficientes sementes de dúvidas e que isso provoque sua saída da zona de conforto!
Seu hotel é um Ginásio ou Poke Stop? Não sabe o que é isso? Hummm…. Acho que precisamos conversar mais….rsr
Deixe aqui seus comentários! Será um prazer conversar contigo!
Ana Cristina Trevelin, consultora e diretora da Bionúcleo Gestão e Desenvolvimento – www.bionucleo.com.br